
Os artefatos estavam enterrados em uma necrópole de cerca de quatro mil anos, na vila de Lisht, no deserto do Saara.
No antigo cemitério, uma equipe de pesquisadores encontrou exatamente 802 tumbas.
O local fica entre duas pirâmides, uma ao sul e outra ao norte.
As tumbas apresentam um estilo característico, esculpidas em rochas e envoltas em tijolos e calcário.
De acordo com o Ministério das Antiguidades do Egito, a necrópole, construída no sopé de uma montanha, tem duas partes.
Na primeira, um pátio leva a um corredor com um teto abobadado e ilustrado com hieróglifos que desemboca em um salão com uma pequena sala decorada com inscrições.
A segunda parte consiste em um grande local para sepultamentos em um pátio aberto que abriga uma câmara funerária onde foi encontrado um caixão de calcário e uma sala vazia de formato geométrico cuja função ainda é desconhecida.
A descoberta poderá trazer novas informações a respeito da vida no antigo Egito, pois as tumbas oferecem pistas sobre a saúde, economia e cultura do povo que vivia no local há milênios.
A escavação faz parte de um projeto que tem como objetivo resgatar vários locais históricos do Egito.