
Existem construções de pirâmides ao redor de todo o mundo, então não é de surpreender que exista até uma Grande Pirâmide na Austrália.
Uma equipe de arqueólogos amadores da Austrália garante que, antes da chegada dos europeus, os antigos egípcios viajaram pelos oceanos e construíram pirâmides em outros continentes.
Uma dessas pirâmides é a chamada “Pirâmide de Walsh”, localizada em Gosford, cerca de 70 km ao norte de Sydney e, além de seus impressionantes 922 metros de altura, possui duas paredes com incríveis hieróglifos egípcios.
Os hieróglifos descobertos nas paredes da “Pirâmide de Walsh” foram creditados a um grupo de antigos navegadores egípcios que chegaram ao continente australiano cerca de 5.000 anos atrás.

Ray Johnson, um controverso historiador e arqueólogo, traduziu os hieróglifos de Gosford para o Museu de Antiguidades do Cairo e documentou sua tradução das duas paredes repletas de símbolos egípcios.
Esta tradução narra a trágica saga destes antigos exploradores egípcios, que navegaram pelos oceanos e naufragaram em uma terra estranha e hostil, agora conhecida como a Austrália. Sem chances de retornar ao Egito, tiveram que aprender a sobreviver nesta nova terra, onde construíram duas pirâmides.
A primeira delas seria a própria “Pirâmide de Walsh” que, segundo as traduções, seria o local de descanso final de um nobre da realeza egípcia chamado Nefer Ti Ru.
A segunda pirâmide teria sido construída em Gympie, no centro de Queensland, nordeste do continente australiano, mas nunca foi encontrada.

No entanto, os hieróglifos de Gosford têm sido considerados falsos pelos acadêmicos tradicionais desde sua descoberta na década de 1970.
O professor Boyo Ockinga, do Departamento de História Antiga da Universidade Macquarie, em Sydney, diz que uma descoberta como esta seria relevante para a história australiana, mas que as gravuras estão colocadas aleatoriamente, de forma diferente da maneira estruturada como as antigas inscrições egípcias são produzidas.
“Seria maravilhoso, mas temo que não seja possível”, diz o professor Ockinga que acredita que o mais provável é que os hieróglifos tenham sido feitas na década de 1920, durante a mania mundial da egiptologia desencadeada pela descoberta da Tumba de Tutancâmon.
Embora possam ser encontradas evidências de que esta pirâmide possa existir, os especialistas nunca quiseram investigar o local, e descartam as teorias afirmando que o local nada mais é do que um “pico de granito natural coberto pela vegetação”.