
A Polinésia é uma região da Oceania, composta por mais de 1.000 ilhas espalhadas pelo Oceano Pacífico, cada uma com sua própria história e mistérios.
A mais conhecida é a Ilha de Páscoa, com seus enormes e misteriosos Moais, mas um lugar menos conhecido e ainda mais intrigante é Nuku Hiva, a maior das ilhas do Arquipélago das Marquesas.
Lá encontra-se o sítio arqueológico de Temehea Tohua, repleto de estranhas estátuas humanoides, chamadas Tikis, que foram descobertas quando os europeus chegaram na Polinésia no século 16.
Os estudos mais recentes indicam que os primeiros habitantes chegaram na ilha vindos da Polinésia Ocidental há cerca de 2.000 anos e mais tarde colonizaram o Taiti, o Havaí, as Ilhas Cook e a Nova Zelândia.
Enquanto os pesquisadores tradicionais sugerem que estas estátuas são fruto da imaginação dos polinésios, outros sugerem um possível encontro com antigos alienígenas, muito antes da chegada dos europeus, afinal sua aparência é surpreendentemente semelhante às descrições modernas de tripulações de OVNIs dadas por algumas testemunhas, especialmente aquelas que falam de seres reptilianos.

As estátuas têm olhos grandes, uma cabeça alongada e uma boca como a de um réptil ou peixe, mas que também poderiam representar características artificiais de um mergulhador moderno, com capacete e óculos de proteção.
A lenda local diz que Ono, o deus da criação, prometeu à sua esposa construir uma casa em um único dia, então ele juntou terras e criou estas ilhas, que recebem o nome de partes da casa, sendo Nuku Hiva o telhado. Tudo o que sobrou foi jogado de lado formando um aterro chamado Ua Huka.
Para os pesquisadores tradicionais este é apenas mais um mito cosmogônico dentre os inúmeros existentes nas mais diversas culturas. No entanto, o nome “Ono”, nos permite estabelecer uma conexão misteriosa com outras culturas ao redor do mundo.
Em outro continente, a milhares de quilômetros de distância, a tribo africana Dogon menciona um nome muito similar, Nommo, um grande herói cultural e fundador da civilização que veio das estrelas de Sirius, e cujos filhos, os nommos, eram deuses anfíbios que, simbolizados pelos peixes, instruíam os humanos.
Na Mesopotâmia, os antigos sumérios referem-se ao deus Oannes, outro nome muito semelhante ao polinésio Ono.
Segundo o texto “Babyloniaca” do sacerdote Berossus, que descreve a criação do mundo e da humanidade, Oannes emergia do mar durante o dia e ensinava as ciências, as artes, a escrita e a tecnologia aos seres humanos. Ele os ensinou a construir cidades, fundar templos, compilar leis e os princípios do conhecimento geométrico. Seu corpo inteiro era o de um peixe, mas embaixo da cabeça de peixe havia outra cabeça, tinha pés semelhantes aos de um homem e cauda de um peixe. Este ser estava acostumado a passar o dia entre os homens, mas não consumia a comida deles. E quando o sol se punha, Oannes voltava novamente para o mar e passava a noite no fundo, pois ele era anfíbio.

Poderia ser então que os Tikis de Nuku Hiva realmente representavam uma outra versão destes mesmos deuses anfíbios?
Sua estranha aparência reptiliana poderia representar seres humanoides anfíbios, que habitam do fundo dos oceanos, talvez uma civilização ainda mais antiga que a própria humanidade.
As últimas revelações a respeito dos OVNIs indicam que grande parte destes não vem do espaço sideral, mas entram e saem dos oceanos, onde teriam bases submarinas.